Maneiras de impulsionar o RH em 2023
Todo começo de ano é uma oportunidade de impulsionar ainda mais o setor que você é responsável. Trazer novas tendências que podem melhorar os processos é importante para ter melhores resultados e uma crescente de um ano para o outro.
No setor de RH, é necessário seguir determinados costumes que ajudam no desenvolvimento da área. Trazer essas tendências de forma mais precisa, baseada em dados, resulta em mais segurança na hora de aplicá-las.
Vamos conhecer as principais tendências que irão impulsionar o setor em 2023, com base nas principais pesquisas do departamento de Recursos Humanos.
Feedback como cultura
Quando 85% da equipe de RH pensa que está usando o feedback para melhorar a experiência do funcionário e apenas 50% da empresa concorda com essa afirmação, conseguimos entender o problema rapidamente. Há uma desconexão óbvia entre a expectativa de feedback da equipe de RH e as pessoas da empresa.
Foi esse o resultado da pesquisa realizada pela Tivian que, além desses resultados, também revelou que somente 14% das pessoas acreditam que seu empregador usa o feedback de forma eficaz para impulsionar a mudança.
Por esse motivo, é necessário que o RH comunique como o processo de feedback será realizado e, à medida que for coletado, demonstre como seu resultado está sendo usado para impulsionar a mudança.
Gestão de desempenho com foco no desempenho
Provando que quantidade não é qualidade, a gestão de desempenho precisa atingir um papel de transformação, onde consiga converter os resultados e não apenas cumprir o seu papel.
Isso porque, 65% dos diretores de Recursos Humanos reportaram à pesquisa da Clear Review que seu processo de gerenciamento de desempenho foi colocado em segundo plano no último ano, enquanto o desenvolvimento de pessoas estava em baixa em três anos como foco principal de RH.
Esses dados mostram que a gestão de desempenho está sendo negligenciada e, para inverter esse cenário em 2023, o setor deve melhorar a qualidade das conversas sobre desempenho.
O RH não consegue participar de todas as conversas, mas pode atuar como um facilitador de melhores interações entre gerentes e funcionários.
As pessoas estão conversando regularmente sobre desempenho com os gerentes, mas há preocupações reais em torno da qualidade:
“Perguntamos aos funcionários quão significativas são as conversas que eles têm com seus gerentes, e 31% deles disseram que sentem que as conversas que têm são básicas ou ruins, com pouco ou nenhum foco no bem-estar, ou desenvolvimento.” – Pesquisa Clear Review.
Se a conversa sobre o desempenho não estiver sendo eficaz, é improvável que gere um impacto real. O RH pode fornecer diretrizes e estruturas que garantem que as conversas sobre desempenho abrangem:
- Objetivos de desempenho dos funcionários e da organização.
- Os desafios atuais e quais são os gargalos para alcançá-los.
- Como eles podem ser superados através do desenvolvimento dos funcionários.
Modelos de trabalho flexíveis que funcionam para todos
Mais e mais funcionários estão trabalhando em ambientes híbridos, no entanto, ainda há uma inconsistência em suas experiências de trabalho e aprendizado. Embora tenha a possibilidade do e-learning, ainda existem enormes abismos entre como os funcionários remotos e presenciais trabalham e aprendem.
O relatório de tendências e insights do local de trabalho de 2022 da Beezy revelou que 56% dos funcionários que trabalham remotamente tiveram dificuldades para localizar documentos digitais no ano passado. Destacando a necessidade de abordagens consistentes, especialmente quando se trata de aprender e acessar informações.
Por esse motivo, o RH deve estar atento na forma como está aplicando os treinamentos, integrações e comunicados de forma remota, além disso, deve verificar se essa comunicação está sendo efetiva. É importante também repensar o modelo de trabalho de acordo com a necessidade e aprendizado dos colaboradores.
Processo de integração mais definido
Você sabia que quase dois terços dos funcionários acharam sua experiência de integração estressante? Foi o que a pesquisa de RH da Cezanne revelou. Além disso, os dados ainda mostraram que um quinto dos funcionários se sentiu enganado pela lista de empregos original.
Se nos aprofundarmos um pouco mais nos números, entenderemos o porquê…
- Mais de um quarto dos trabalhadores remotos pesquisados disseram que ficaram decepcionados com a integração ruim – indicando que ainda há uma desconexão entre os programas de integração remotos, híbridos e presenciais.
- Apenas metade de todos os novos contratados disseram que se sentiam produtivos e capazes de fazer seu trabalho – sugerindo que a integração não foi personalizada ou estruturada para ajudá-los a alcançar a produtividade em sua função.
- Mais de um quinto dos novos contratados disseram que sua integração os fez questionar sua escolha de emprego – apontando para nossa estatística sobre essas descrições de trabalho enganosas.
- 20% dos novos funcionários sentiram que ficaram isolados ou sozinhos durante a integração – o que pode ser um sintoma dessas abordagens remotas e presenciais desequilibradas.
- Apenas 40% dos novos contratados em organizações maiores tinham as ferramentas ou equipamentos necessários para iniciar suas funções imediatamente – com 57% dos funcionários em geral frustrados com a tecnologia legada, não é de admirar que os novos contratados não sintam que essas ferramentas os estão levando à produtividade.
Para melhorar esse cenário, o time de RH deve criar um plano de integração personalizado com metas baseadas em levar as pessoas à produtividade e a conseguirem desempenhar a função. Por exemplo, o primeiro marco de um novo representante de vendas pode ser lançar o produto internamente antes de passar para chamadas de clientes potenciais simuladas e, em seguida, a coisa real sob supervisão.