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O primeiro emprego a gente nunca esquece, não é mesmo? Com a possibilidade de estagiários iniciarem a sua carreira com uma carga horária reduzida, muitos conseguem conciliar estudo e trabalho e, melhor, colocar a teoria, na prática.

O setor de Gestão de Pessoas encara diversos desafios na jornada como mantenedor da cultura e propósitos que guiam as pessoas no ambiente de trabalho. O artigo visa destacar dois grandes desafios: implementação de projetos no setor e a busca por uma cultura com valores.

Ações que envolvem a diversidade, equidade, inclusão e o pertencimento (DEIB) estão ganhando destaque nas organizações. Esse fenômeno está acontecendo porque muitos locais de trabalho perceberam que a diversidade de pessoas e de vivências é importante no desenvolvimento de todos os fatores que envolvem o cenário organizacional.

Os profissionais de recursos humanos estão cada vez mais em evidência quando falamos na questão de influência no contexto organizacional. A responsabilidade não está apenas nas demandas e insights estratégicos, mas em como eles encaram os desafios de relacionamento e como se relacionam com os colaboradores.

Muitos fatores são determinantes na hora de um candidato se candidatar para uma vaga, como a cultura organizacional, benefícios, localização, entre outros. Após a pandemia, outros quesitos também são considerados quando os profissionais se candidatam para uma vaga, como: horários flexíveis, home office ou híbrido, auxílio para saúde e bem-estar.

É necessário pensar em modelos diferentes de Recursos Humanos para o setor acompanhar essas grandes mudanças e estar preparado para os novos cenários que o mercado de trabalho impõe.

Não é de hoje que o setor de Recursos Humanos enfrenta um grande desafio no preenchimento de vagas. A escassez de talentos já é uma realidade e um problema que o RH precisa encarar. Mesmo diante de notícias sobre layoffs, é importante que o profissional de RH precisa ter em mente que a falta de profissionais é real.

Muitas empresas já aplicam ações voltadas para o envolvimento dos profissionais, no entanto um relatório recente da Gallup descobriu que apenas 20% dos funcionários em todo o mundo estão envolvidos no trabalho. Isso demonstra que ainda há muito espaço para debater sobre o tema e descobrir novas formas de incentivar as pessoas que fazem parte da empresa.

É importante repensar os processos organizacionais que envolvem interação social. Assim como alguns setores estão a frente dessas mudanças, como o Marketing, por exemplo, o RH, que também trabalha com o público, precisa pensar em inovações que possibilitem melhorias nesses processos.

Como sabemos, uma das diversas atividades do RH é auxiliar a liderança em seu processo de gestão de pessoas. Uma boa liderança é um dos principais pilares de uma organização, por ser quem propaga a cultura da organização para sua equipe e é um ponto de confiança para os colaboradores (ou na teoria deveria ser).