Categoria: Gestão de Pessoas

O setor de Gestão de Pessoas encara diversos desafios na jornada como mantenedor da cultura e propósitos que guiam as pessoas no ambiente de trabalho. O artigo visa destacar dois grandes desafios: implementação de projetos no setor e a busca por uma cultura com valores.

Ações que envolvem a diversidade, equidade, inclusão e o pertencimento (DEIB) estão ganhando destaque nas organizações. Esse fenômeno está acontecendo porque muitos locais de trabalho perceberam que a diversidade de pessoas e de vivências é importante no desenvolvimento de todos os fatores que envolvem o cenário organizacional.

Os profissionais de recursos humanos estão cada vez mais em evidência quando falamos na questão de influência no contexto organizacional. A responsabilidade não está apenas nas demandas e insights estratégicos, mas em como eles encaram os desafios de relacionamento e como se relacionam com os colaboradores.

Não é de hoje que o setor de Recursos Humanos enfrenta um grande desafio no preenchimento de vagas. A escassez de talentos já é uma realidade e um problema que o RH precisa encarar. Mesmo diante de notícias sobre layoffs, é importante que o profissional de RH precisa ter em mente que a falta de profissionais é real.

Muitas empresas já aplicam ações voltadas para o envolvimento dos profissionais, no entanto um relatório recente da Gallup descobriu que apenas 20% dos funcionários em todo o mundo estão envolvidos no trabalho. Isso demonstra que ainda há muito espaço para debater sobre o tema e descobrir novas formas de incentivar as pessoas que fazem parte da empresa.

Como sabemos, uma das diversas atividades do RH é auxiliar a liderança em seu processo de gestão de pessoas. Uma boa liderança é um dos principais pilares de uma organização, por ser quem propaga a cultura da organização para sua equipe e é um ponto de confiança para os colaboradores (ou na teoria deveria ser).

O papel da liderança está transformando significativamente. Esta nova era não envolve apenas tecnologia; trata-se de como os líderes podem orientar suas equipes e organizações em um mundo onde as pessoas e a tecnologia trabalham de mãos dadas. Assim como definimos o RH que acompanha essa nova cultura como RH 5.0, podemos identificar este novo modelo de liderança como liderança 5.0.

No ápice tecnológico que estamos vivendo, até então, deixar de utilizar ferramentas essenciais para um melhor desempenho do dia a dia pode ser prejudicial para o desenvolvimento organizacional.
Um dos diversos benefícios adventos da tecnologia é a assinatura eletrônica, que dispensa documentos físicos e burocracia de uma assinatura convencional.

A falta de engajamento, baixo desempenho e altos índices de turnover podem ser sinais de desvalorização profissional na sua empresa. Embora muitas pensem que os profissionais não vão pedir demissão, devido à incerteza do mercado de trabalho, em 2023 houve mais de 7 milhões de pedidos de demissão.

Entre demissões em massa por parte da empresa, pedidos de demissão e Quiet Quitting, fica claro que os princípios de gestão subjacentes à proposta de valor do funcionário estão desatualizados. Muitas organizações ainda parecem focadas em juntar táticas de curto prazo para resolver o que se tornou uma série de verdades sistêmicas de longo prazo, relativamente, ao futuro do trabalho.